Medo

MEDO
O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo é provocado pelas reações químicas do corpo sendo iniciado com a descarga de adrenalina no nosso organismo causando aceleração cardíaca e tremores. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico, etc.
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.
A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que possa lhe causar algum mal. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O medo pode se transformar em uma doença (a fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psícológico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de reestruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.
Origens
Enquanto, que por exemplo, há alguns tipos de medo que surgem através da aprendizagem, como quando uma criança cai num poço e se esforça violentamente para de lá sair, sofrendo devido ao frio da água e à aflição; esta criança originará um adulto que guarda um medo instintivo aos poços, há no entanto outros gêneros de medos que são comuns nas espécies, e que surgiram através da evolução, marcando um aspeto da reminiscência comportamental. Do ponto de vista da psicologia evolutiva, medos diferentes podem na realidade ser diferentes adaptações que têm sido úteis no nosso passado evolutivo. Diferentes medos podem ter sido desenvolvidos durante períodos de tempo diferentes. Alguns medos, como medo de alturas, parece ser comum a todos os mamíferos e desenvolveu-se durante o período Mesozoico. Outros medos, como o medo de serpentes, pode ser comum a todos os símios e desenvolveu-se durante o período Cenozoico. Ainda outros medos, como o medo de ratos e insetos, pode ser único para os seres humanos e desenvolvidos durante o Paleolítico e Neolítico, períodos de tempo em que os ratos e insetos tornam-se portadores de doenças infeciosas importantes e prejudiciais para as culturas e alimentos armazenados. O medo é um mecanismo de aprendizagem, mas também evolutivo de sobrevivência da espécie, e do indivíduo particularmente.
Fobias mais comuns:
· Acrofobia – Medo de altura. A acrofobia pode ser perigosa, pois quem sofre com isso pode ter ataques de pânico e não conseguir sair do lugar alto. Muitos alpinistas têm ataques de acrofobia.
· Agorafobia – É o medo de estar em espaços abertos ou na multidão. Muitas vezes a agorafobia é uma sequela do transtorno do pânico. O agorafóbico sente medo de não poder sair do meio da multidão e não da multidão em si.
· Claustrofobia – É o medo de lugares fechados. O claustrofóbico sente medo de estar em lugares onde não possa sair facilmente como trens, elevadores e aviões.
· Hidrofobia – Medo da água ou de líquidos. A hidrofobia não é somente o medo de água, mas sim de ficar submerso no meio aquoso, como nadar.
· Motefobia – Medo de borboletas ou mariposas. Não é um medo real, pois a borboleta é um ser inofensivo. O problema está no sentimento ruim ao ver este bicho.
· Escotofobia – Medo do escuro. A escotofobia é geralmente originada de traumas da infância. Ou seja, luzes acesas sempre!
· Zoofobia – É o medo doentio de qualquer animal. Existem vários tipos de zoofobias como apifobia (medo de abelhas), aracnofobia (medo de aranhas) e herpetofobia (medo de répteis).
 
Fobias esquisitas:
· Filemafobia – Medo de beijar. Quem tem esta fobia sente nojo e medo de beijar, chegando a ficar tremulo e com a boa seca.
· Anatidaefobia – Medo de ser observado por patos. Sim, é estranhíssimo. Este termo foi inventado a partir de uma invenção fictícia do autor Gary Larson.
· Caetofobia – Medo dos pêlos. O caetofóbico não pode enxergar pessoas com cabelos longos e volumosos.
· Coulrofobia – Medo de palhaços. É comum entre crianças e adolescentes, mas também acomete adultos. Ao se depararem com um palhaço, quem sofre desta fobia fica em pânico, suando e sem fôlego. Alguns personagens da ficção são coulrofóbicos como Billy (As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy), Kraemer (da série Seinfeld) e Cory (As Visões de Raven).
· Geliofobia – Medo de rir. Piadas, circos, programas humorísticos estão fora do roteiro do geliofóbico.
 
TRATAMENTO
Auto-ajuda para ultrapassar fobias e medos
Para além de ajuda profissional, existem algumas estratégias podem ajudar a ultrapassar as fobias. Aprenda acerca destas patologias. Perceber a sua fobia é o primeiro passo para a ultrapassar. É importante que reconheça que as fobias são comuns e não fazem de si um louco. Também ajuda saber que as fobias são facilmente tratadas. Mude os seus pensamentos negativos.
Medicação
Quando se trata de ataques de pânico, tratamento profissional e terapia podem fazer uma grande diferença. Mas também existem práticas que podem ser feitas por si mesmo. Aprenda mais acerca do pânico. O simples conhecimento da patologia irá aliviar os seus sintomas. Por isso leia sobre ansiedade, desordem de pânico, etc. Irá compreender que as sensações e sentimentos que tem experienciado são usuais e que não está a ficar louco. Evite fumar e ingerir produtos com cafeína, pois acentuam os ataques de pânico. Tenha também cuidado com medicação que contenha estimulantes, como comprimidos de dieta.
Aprender a controlar a sua respiração. Uma respiração profunda ajuda a aliviar os sintomas do ataque de pânico, assim como a aprender a acalmar-se a si mesmo quando começar a sentir ansiedade. Pratique técnicas de relaxamento. Quando praticadas regularmente, atividades como ioga, meditação, e alongamento e relaxamento dos músculos irão ajudar significativamente na diminuição dos sintomas.

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